segunda-feira, 19 de março de 2018

Elogios vazios

Nunca hei-de entender muito bem esta necessidade, muitas vezes, vazia, de tecer elogios, honras e palavras bonitas em dias festivos, publicamente e em redes sociais, a pessoas singulares.

Acho parvo. É só uma opinião, e vale o que vale, mas não será mais interessante chegar a casa, ou fazer uma visita, e no acolhimento e discrição do lar, fazer as devidas honras a quem nos é especial, único e infinitamente importante?

Compreendo a exposição com intuitos de humor, ou no caso de pessoas que já não se encontram entre nós, num aspecto de homenagem "para além" da área terrena (mesmo eu, sabendo que não há vida para além da morte, compreendo este ponto). Agora, a exposição de palavras, frases, e derivados, publicamente, dirigidos a uma só pessoa, não faz sentido. Soa a um massajar do ego, misturado com uma injecção de "boas práticas e boas pessoas" directamente na veia, sem dar muito trabalho.

Assim todos acham que somos os fofos, enquanto voltamos a colocar o Smartphone no bolso.




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